Vida Privada
Organização das Nações Unidas. Declaração Universal dos Direitos Humanos. 10/12/1948.
Padre Antônio vieira
O Padre Antônio Vieira nasceu em Portugal em 1608. É considerado um dos homens mais extraordinários do século XVII, por sua atuação política e religiosa no Brasil e em Portugal, e por sua influência na vida cultural e literária em outros países. Vieira veio ao Brasil aos sete anos de idade, e em 1623 entrou para a Companhia de Jesus. Depois de ordenado, trabalhou em vários lugares no Brasil, mas sua atuação mais conhecida desta época se deve a seu trabalho com os escravos e índios do Amazonas, os quais ele defendeu contra os colonizadores portugueses. Sua ardente oposição ao comércio de índios culminou com sua expulsão (e a dos demais Jesuítas) do Amazonas. Com a mudança política em Portugal depois da Restauração em 1640, Vieira foi para a corte, onde se tornou confessor do rei D. João IV, que o enviou como seu representante a Roma e a Amsterdã. Mais tarde, ele também foi confessor da rainha Christina da Suécia. Vieira fez a longa e difícil jornada marítima entre Portugal e o Brasil várias vezes, e se tornou, ainda em vida, uma figura célebre. Entretanto, apesar de sua proximidade aos poderosos de seu tempo, Vieira não conseguiu escapar de perseguições que acometiam aos menos bem protegidos. Suas declarações e seus sermões em defesa dos “Cristãos Novos” — Judeus forçados a se converterem ao cristianismo — que formavam grande parte da classe mercantil de Portugal, e suas críticas aos excessos da Inquisição, terminaram por angariar a fúria da própria Inquisição. Vieira foi preso, julgado e condenado, ficando na prisão em Portugal por cinco anos. Mais tarde, quando voltou ao Brasil, Vieira preparou seus sermões para publicação e se recolheu à Quinta do Tanque, na Bahia, onde morreu em 1697.
Os Lusíadas
Comentários - Trabalho do auto do frade
Comentário - Boca do Inferno
Um dos melhores livros didáticos que li esse ano, ficando atrás somente de Dom Casmurro. “Na Bahia, em plena efervescência mercantilista do século XVII, Ana Miranda restaura os cacos de um país popularmente tido como pacífico, substituindo essa mentira calcificada por uma de caráter ficcional, mais em sintonia com a verdade histórica. O assassinato do alcaide-mor é mero pretexto fabular para dividir em dua a sociedade baiana de então: perseguidores e perseguidos”. Boca do inferno é um livro extenso, porém Ana Miranda soube como não deixá-lo monótono. A história se torna ainda mais interessante porque inserido em na ficção nós temos vário personagens reais como Padre vieira, Gregório de Matos, Bernardo Ravasco, Antonio de souza e muitos outros. Mas não é só o livro que é interessante, o trabalho apesar de trabalhoso e cansativo, foi muito legal de fazer, pois pudemos estabelecer uma relação entre ficção e realidade, aprendendo um pouco de história no momento em que estamos estudando Literatura. Apesar de estar tudo ligado. Concluindo podemos dizer que nosso último trabalho de literatura foi muito útil e como ele aprendemos muitas coisas novas.Degredado Afonso Ribeiro
Comédias da Vida Privada
Generoso, irônico, cúmplice – Verissimo sabe como ninguém transformar em riso as sutis tiranias, as infidelidades, as paixões fulminantes, os ódios mortais. Em O Melhor das Comédias da Vida Privada o escritor gaúcho escolheu suas histórias preferidas do livro que se tornou um clássico do humor brasileiro nos anos 90, numa seleção imperdível que inclui 35 novas crônicas, inéditas em livro.
Da crítica política, passando pela comédia de costumes, até a radiografia dos relacionamentos amorosos, este volume reúne histórias engraçadas, delicadas e confessionais que revelam nossas pequenas e grandes tragédias cotidianas. Os amigos do penúltimo chope, a casa na serra, o lixo da vizinha, praia, férias. Um delicioso retrato da grande família brasileira, de sunga, pijama ou smoking, na corda bamba de todo dia.
Aqui estão personagens que já se tornaram antológicos, como o marido do Dr. Pompeu, o Mendocinha, a mulher do Silva, as noivas do Grajaú, a Regininha. Com vivacidade e ironia, Verissimo decifra nossas comédias privadas, percorrendo o território lúbrico e impreciso da classe média, lugar de desejos bizarros e secretos.O Melhor das Comédias da Vida Privada é o sétimo da série Ver!ssimo, que vai publicar toda a obra do escritor gaúcho pela Objetiva, em edições cuidadosamente revistas.
Escrevendo todos os dias, em colunas publicadas nos maiores jornais brasileiros, Luis Fernando Verissimo aprimorou o texto e o olhar, transformando-se num dos autores mais admirados do país.

Barroco na pintura e escultura
Última Ceia de Aleijadinho
Igreja e Convento de São Francisco, Salvador, Bahia: considerada uma das mais ricas e espetaculares igrejas do país, tem todo o interior coberto em ouro. Sua fachada barroca é de 1723, como também os painéis de azulejos portugueses que reproduzem a lenda do nascimento de São Francisco e sua renúncia aos bens materiais. A nave central, cortada por outra menor, forma uma cruz. As pinturas têm forma de estrelas, hexágonos e octógonos e exaltam Nossa Senhora. Na sacristia, estão reunidos 18 painéis a óleo sobre a vida de São Francisco. Os dois púlpitos laterais são talhados com folhas de videira, pássaros e frutos colhidos por meninos e recobertos de ouro.
Ouro Preto-MG Igreja São Francisco - Manuel da Costa AthaydeAnalista de Bagé
O Analista de Bagé é uma personagem de humor criado pelo escritor brasileiro Luis Fernando Verissimo cuja publicação se iniciou, no Brasil, em 1981, ganhando, além da literatura, versões em quadrinhos e no teatro. Publicado originalmente em forma de crônica, e editado em diversos jornais do país, as histórias de O Analista retratam o estereótipo da personalidade típica dos bageenses - ao menos assim é como o próprio autor o revela, na crônica inaugural. O sucesso dos contos levou-o para as histórias em quadrinhos, com a publicação de um álbum pela editora gaúcha L&PM. Este, por sua vez, gerou uma nova série para a revista masculina Playboy, publicada em página inteira, entre os anos de 1983 e 1992. As histórias, adaptadas para o teatro, estiveram em cartaz por diversas temporadas no eixo Rio-São Paulo. A personagem representa um gaúcho, psicanalista supostamente freudiano de linha ortodoxa de palavras marcantes e ilustrativo da sabedoria popular do Rio Grande do Sul. Sua assistente, Lindaura, auxiliava-o na abordagem de casos mais difíceis. Teve uma infância normal, onde o que não aprendeu no galpão, aprendeu atrás do galpão. O analista se diz "mais ortodoxo que pomada Minancora" ou que as Pastilhas Valda. Sua técnica do joelhaço, no entanto, é bastante heterodoxa, a depender do ponto de vista. Ela está baseada no princípio da dor maior, isto é, quando o paciente vem se queixar de suas dores subjetivas, o joelhaço aplicado no local correto oferece ao sujeito a vivência de uma dor tão mais intensa que faz com que se esqueça das dores "menores".Os Lusíadas - Vasco da Gama
No livro Os Lusíadas nos temos a descrição fictícia da descoberta do caminho para a índia, feita por Vasco da Gama. Porém como não sabemos se os fatos apresentados são verdadeiros ou falsos, ficamos na sede de saber o que realmente aconteceu. Já que essa é uma das mais importantes descobertas feitas por portugal.História de Vasco da Gama:
1468 (?): Nascimento, talvez em Sines. Filho segundo do fidalgo Estêvão da Gama - 1497: A 8 de Julho parte de Lisboa comandando frota que irá descobrir o caminho marítimo para a Índia. A 18 de Novembro dobra o Cabo da Boa Esperança. - 1498: A 20 de Maio chega a Calecute e enfrenta a hostilidade do respectivo Samorim. A 5 de Outubro inicia a viagem de regresso . - 1499: Arriba a Lisboa em fins de Agosto; é recebido triunfalmente. - 1502/04: Segunda viagem à Índia. Represálias contra o Samorim de Calecute. Firma aliança com os reis de Cochim e Cananor, onde instala feitorias. Regressa a Lisboa com carga avultada de especiarias. - 1524: Terceira viagem à Índia, já com o título de conde da Vidigueira e na qualidade de Vice-rei. Tenta pôr fim a desmandos e abusos. A 25 de Dezembro morre em Cochim.
Analista de Bagé...
Dom Casmurro - Capitu
Composição: (Luiz Tatit)
Ouça a Música no link:
Dom Casmurro
08/11/2008 - 01h48
Conheça a atriz que será a Capitu de "Dom Casmurro" na Globo
PopTevê
A carioca Letícia Persiles, de 25 anos, nunca imaginou que sua estréia na tevê seria com um papel tão instigante quanto Capitu. O que a atriz e cantora da banda Manacá - que mescla rock e ritmos do folclore - também não cogitava é que seria descoberta para atuar na próxima microssérie da Globo, "Capitu", durante um show de seu grupo. Talvez por isso tenha levado um leve susto ao saber que ressuscitaria os famosos "olhos de ressaca" do romance "Dom Casmurro", de Machado de Assis. "Assim que o Luiz Fernando Carvalho disse que queria que vivesse a Capitu, levei um sustinho. Mas foi ótimo!", brinca ela, referindo-se ao diretor da série de cinco episódios que estréia no dia 9 de dezembro.
Letícia Persiles "à paisana" e caracterizada como Capitu, à direitaDepois de se recompor do susto, Letícia não perdeu tempo e tratou de reler a obra de Machado de Assis. Apesar de já ter lido na época do colégio, a releitura foi importante para o processo de montagem. Ainda mais porque ela viveria a personagem na adolescência - fase em que desperta a paixão no jovem Bentinho, narrador da história. A Capitu adulta seria vivida por Maria Fernanda Cândido. "Sabia que era uma responsabilidade muito grande pelo valor da Capitu dentro da Literatura Brasileira", confessa.
Boca do Inferno
Define a Sua Cidade
De dois ff se compõe
esta cidade a meu ver:
um furtar, outro foder.
Recopilou-se o direito,
e quem o recopilou
com dous ff o explicou
por estar feito, e bem feito:
por bem digesto, e colheito
só com dous ff o expõe,
e assim quem os olhos põe
no trato, que aqui se encerra,
há de dizer que esta terra
de dous ff se compõe.
Se de dous ff composta
está a nossa Bahia,
errada a ortografia,
a grande dano está posta:
eu quero fazer aposta
e quero um tostão perder,
que isso a há de perverter,
se o furtar e o foder bem
não são os ff que tem
esta cidade ao meu ver.
Provo a conjetura já,
prontamente como um brinco:
Bahia tem letras cinco
que são B-A-H-I-A:
logo ninguém me dirá
que dous ff chega a ter,
pois nenhum contém sequer,
salvo se em boa verdade
são os ff da cidade
um furtar, outro foder.



